São João Prev

NOTÍCIAS

No Dia Internacional da Mulher, servidora recorda trajetória profissional

São João Prev aproveita a data para homenagear Zilda Alves Bernardes exerceu diversas funções na Prefeitura Municipal

Dia 8 de março, quando o Dia Internacional da Mulher traz a lembrança do episódio  das operárias da indústria têxtil, mortas ao reivindicar melhores condições de trabalho e salários, muitas reflexões surgem em todo o mundo -- as pessoas se põem a questionar o que mudou e melhorou neste sentido, ao longo da história.

O São João Prev aproveitou a data para homenagear Zilda Alves Bernardes, que trabalha desde a adolescência e, na Prefeitura de São João da Boa Vista já exerceu as funções de merendeira (em 1979), atuou no departamento de Promoção Social (em 1982), foi auxiliar de escrita, chegou ao atendimento ao público (em 1987), até se aposentar (em 2007).

Zilda também fez esta análise do papel feminino, tendo por base sua própria experiência de vida.

Nascida, coincidentemente em um dia 8 de março – embora registrada no dia 12 de abril-, Zilda é casada, tem 3 filhos e netos.

Ela observa que, ao contrário do que acontecia nos tempos mais remotos, como o das operárias que se tornaram símbolo do 8 de março, a maioria das mulheres de hoje trabalha fora e tem um perfil mais independente.

“Acho que eu já era independente (risos). Eu sempre quis melhorar, sempre quis fazer alguma coisa, não ficar estacionada. Eu comecei fazendo aula de datilografia, quando nem trabalhava na prefeitura e sempre fui à luta, sim”, revela Zilda.

Em relação à carreira, a aposentada considera que não encontrou grandes dificuldades, principalmente em relação a conciliar trabalho com maternidade.

“Quando comecei a trabalhar, não tínhamos creche na época, então eu sempre pagava alguém para olhar minhas crianças, e as auxiliadoras me ajudavam, meio período, às vezes período integral. Quando não tinha ninguém, corria para a sogra (risos), pois minha mãe morava fora, mas eles [os filhos] sempre ficaram bem, nunca tive problema, nunca saí correndo porque aconteceu alguma coisa grave, graças a Deus”, recorda.

Ao olhar para si mesma, Zilda percebe que sempre foi de tomar iniciativas, de enfrentar de frente as situações, nunca esperando nada cair do céu.

“O que me era designado fazer, eu fazia com carinho e dava tudo de mim, então eu acho que  isso ajudou bastante. É fazer tudo com amor. Eu sempre gostei muito do meu trabalho e digo isso até hoje, para todo mundo. A gente precisa gostar daquilo que faz e ser grata, principalmente, pelas pessoas que nos ajudaram”, diz a aposentada.

Com satisfação, ela confessa que as únicas licenças que tirou foram as maternidade e não faltava.

“Deixava as crianças, às vezes, até meio doentinhas, para ir trabalhar. Mas venci, graças a Deus. Acabei de completar 69 anos, no Dia da Mulher – 69 anos bem vividos, graças a Deus”, finaliza.

Além de Zilda, o São João Prev também deseja que todas as outras mulheres sintam-se homenageadas pelo ‘seu’ dia e jamais percam a coragem e a fé diante dos obstáculos, confiando na capacidade e sensibilidade que todas têm para tornar o mundo melhor.